Todos já conhecem o programa FX-2 da Força Aérea Brasileira, com o intuito de modernizar nossa FAB, diferente do FX o FX-2 tem a vantagem de transferência de tecnologia que é a chave do negocio para o Brasil oferecer mais um produto na linha da Embraer que hoje fornece o Super Tucano uma máquina respeitada com ótimo desempenho para conflitos contra insurgência em ataques leves, ou seja, uma estratégia para os Países que necessariamente não precisa colocar um caça para fazer determinado ataque obtendo um gasto excessivo desnecessário.
O Brasil tem tido sucesso com o Super Tucano, ultima compra pelo El Salvador em torno de 8 a 10 aviões, com essas vendas começamos a ganhar destaque com aviões de combate e também a Indústria Bélica Brasileira começa a voltar aos poucos, mesmo sendo uma potência regional.
O Super Tucano também foi testado e aprovado em alguns combates na Colômbia contra as Farc e coloca em uma posição muito boa com relação aos concorrentes.
Porém com relação a caças supersônicos estamos anos atrasados o Brasil possui um vasto território e não temos aviões suficiente para monitorar todo o nosso espaço aéreo, por isso o Brasil se arrasta desde 2006 com o programa FX-2 que inclui 3 Países envolvidos EUA (F18 Super Hornet), França (Rafale) e Suécia (Gripen NG) todos as propostas estão inclusas as transferências de tecnologias, não sou especialista no assunto mas para quem acompanha esses assuntos fica muito claro que o EUA de forma alguma permitiria que o Brasil fabricasse o F18 Super Hornet e exportasse para outro País sem obter todas autorizações americanas, para quem desconhece do assunto, os Super Tucanos tem alguns itens americanos e o Brasil já foi impedido de fabricar aviões por exemplo para a Venezuela, então não vejo com bons olhos mesmo sabendo que o F18 Super Hornet é um avião testado e aprovado, seria mais um produto de prateleira.
A segunda opção seria o Rafale (Francês) um caça muito bom obteve bons resultados até para competir com o F18 Super Hornet tranquilamente de acordo com os sites especializados, como a transferência de tecnologia “irrestrita” ou seja, é interessante quem sabe dentro de alguns anos obter experiência e fabricar o Rafale versão BR, e exportar para quem achar necessário sem preocupações com os EUA.
A terceira opção seria o Gripen NG (Sueco) alguns Países estão utilizando mesmo em desenvolvimento, parece ser um bom produto mesmo com algumas características inferiores acreditam que com experiência seria uma oportunidade interessante, mas voltamos na 1 questão, existe muitos equipamentos americanos e com isso sofremos as questões de licença e voltamos no dilema.
De acordo com o Presidente Lula a preferência sobre o Rafale é clara, eu acredito que seja sobre os problemas citados acima, mesmo o preço do Francês sendo elevado o Brasil insiste no Rafale, torço para que acabe de vez com essa novela não podemos esperar mais! O Brasil se tornou em uma potência em recursos diversos, e para proteger nossa soberania que venha os Rafales e logo a FAB e o Brasil agradece.
Uma pena o SU-35 Super Flanker Sukhoi (Rússia) não esta nessa lista é um caça respeitado tanto quantos os citados acima.
Abaixo algumas fotos dos três caças.
Levin